quarta-feira, 25 de setembro de 2013

POEMA PRIMAVERA


Já tinha saudades de ti
De te ouvir ... oh andorinha
De te ver voar na minha rua
De te sentir  à tardinha
 
Chegas com a primavera
A este destino que é a vida
Passo o ano à tua espera
Ave de longe, minha amiga

OLHAR PROFUNDO


domingo, 8 de setembro de 2013

AO SOM DO ACORDEÃO

É fim de tarde neste final de verão. Tudo repousa neste domigo tranquilo. Ouço um acordeão murmurando saudades e sofrimento, enquanto passa um carro pouco apressado. O Tejo desliza suavemente passando as pontes, procurando o mar, na ânsia disfarçada de encontrar novas aventuras.
No poente vão arrefecendo os laranjas dos últimos raios solares e o vento aguarda sinais da lua para aparecer. Perco-me no voo rasante de um pombo que passa entre os prédios e deixo-me ir por entre a nuvem cheia de solidão que mora por cima da minha janela.

LIXO NAS PARAGENS? NÃO FAZ MAL ...

Na minha rua acontece de tudo. Agora uma porta andou uns metros, atravessou a rua e foi sentar-se no banco de uma paragem de autocarro. E os...