É fim de tarde neste final de verão. Tudo repousa neste domigo tranquilo. Ouço um acordeão murmurando saudades e sofrimento, enquanto passa um carro pouco apressado. O Tejo desliza suavemente passando as pontes, procurando o mar, na ânsia disfarçada de encontrar novas aventuras.
No poente vão arrefecendo os laranjas dos últimos raios solares e o vento aguarda sinais da lua para aparecer. Perco-me no voo rasante de um pombo que passa entre os prédios e deixo-me ir por entre a nuvem cheia de solidão que mora por cima da minha janela.
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